Patchouli o perfume que marcou uma época
NOSTALGIA
Um dos símbolos da contracultura que continua cada vez mais popular, o perfume de Patchouli cuja base é o óleo natural de Pogostemon Cablin da Indonésia, tem propriedades características e incomuns, que despertam a atenção das pessoas com sua fragrância típica amadeirada, penetrante, sensual e afrodisíaca. Enquanto para alguns seu encanto não é apreciado de imediato, é sem dúvida um perfume agradável, nostálgico e verdadeiramente significativo para inúmeras pessoas, sendo utilizado há milhares de anos.
MAGIA
A inconfundível fragância do Patchouli ganhou fama na década de 70, quando era um dos perfumes mais usados naquela época entre os jovens, principalmente porque rolava um boato que o cheiro dele lembrava o da maconha, fato controverso. Interessante é a quantidade de sensações que o Patchouli provoca nas pessoas, algumas inclusive associando seu perfume ao movimento hippie e ao misticismo. O óleo essencial (puro) de Patchouli é um dos poucos que podem ser aplicados diretamente na pele e muitas pessoas preferem usá-lo no lugar do perfume, o que deve ser feito com moderação. Algumas gotas são suficientes para manter seu aroma durante horas. Na Ásia o Patchouli é muito usado na medicina tradicional e em muitas culturas, sendo recomendado em várias doenças de pele e do couro cabeludo. Tem dois componentes anti-sépticos, bem como qualidade calmante.
Aproximadamente um terço do mercado mundial de perfume utiliza o Patchouli em sua composição, tendo como exemplos famosos "Dioressence", de Dior, 1969; "Givenchy III", de Givenchy, 1970; "Aramis 900", de Aramis, 1973; "Gentleman", de Givenchy, 1974; "Oscar", de Oscar de la Renta, 1977; e, "Polo" de Ralph Lauren, 1978.