Diferente da ciclovia Tim Maia, Píer de Ipanema foi projetado, em 1970, para resistir a tsunami

Diferente da ciclovia Tim Maia, Píer de Ipanema foi projetado, em 1970, para resistir a tsunami

Mais de 40 anos antes da ressaca que provocou o desabamento de um trecho da recém-inaugurada ciclovia Tim Maia, no último dia 21, deixando dois mortos, outra construção na orla carioca foi projetada para resistir até a um tsunami.

O Píer de Ipanema começou a ser erguido em 1970, para a instalação de um emissário submarino, e foi desmontado em 1975. Os cálculos foram feitos para a estrutura resistir ao que engenharia chama de “onda centenária” — um evento com probabilidade de ocorrer uma vez a cada cem anos —, que teria de 10 a 12 metros. No dia da tragédia em São Conrado, a média das ondas foi de 3m, com pico de 5m.

— Não tem nada de novo nisso. Existem aparelhos que medem a altura das ondas e, baseado na série histórica, calcula-se a onda centenária — explica o engenheiro Carlos Alexandre Sá, que esteve à frente das obras: — A estrutura foi construída pela empresa que eu dirigia, mas calculada por uma empresa francesa

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Marco Telles